Segundo Capítulo: o ES na Rio+20

Olá Ponteirada
Só mesmo quem teve a oportunidade de vir a Rio+20 pode ter a justa dimensão do que é um evento desta natureza.

Para dar uma ideia do que estou falando vou contar uma historinha:

No dia 20, dia do nosso cortejo/marcha/passeata, na Av. Rio Branco, que juntou uns 50 mil manifestantes, recebi uma ligação telefônica de uma amiga que estava a minha procura na nossa Tenda, no Aterro do Flamengo.

Eu lhe respondi convidando-a para vir se juntar a nós na Rio Branco, porque naquele momento o Aterro estava vazio, por causa da Marcha. Afinal, era um mar de gente. Todo mundo estava na Av. Rio Branco naquele momento (eu pensava).

Ao que ela me retrucou dizendo: como assim vazio? Desci do ônibus em frente ao Palácio do Catete e demorei quase duas horas para vencer uma distância de 1km para chegar aqui na Tenda 34 para te encontrar. Está quase impossível andar aqui no Aterro por conta da multidão que caminha entre as Tendas e stands.

Eu ainda lhe perguntei se estava acontecendo algum evento em alguma Tenda.

Ela respondeu que estavam acontecendo várias reuniões, com grande presença, em muitas delas.

Enfim, tinham tantas ou mais pessoas no Aterro, quanto na Rio Branco, num dia chuvoso e de céu escuro.

Tudo acontecia ao mesmo tempo. Muita coisa acontecia. Somente no Aterro exercitávamos a dura “escolha de Sofia” diariamente, o tempo inteiro.

E o aterro era só um dos endereços.

O MINC, por ex., concentrou todas as suas atividades no Cais do Porto, a uns 2 ou 3 Km de distância do Aterro (que no trânsito caótico do RJ, se multiplica por 10). Vários Pontos do Estado do Rio se apresentaram lá. Gostaríamos de assistir a todos. Mas, infelizmente, isso era impossível.

Apesar do estonteante apelo à onipresença tínhamos uma agenda carregada na Tenda e no CTO.

E em todos os importantes momentos lá estava a intrépida galera do Ponto de Cultura Mirante, do Espírito Santos, trabalhando na documentação dos encontros e discutindo ativamente os temas debatidos.

O leitor mais desavisado pode estar se perguntando: ora, não era isso que faziam todos os Pontos por lá?

Talvez.

Acontece que o Mirante é um Ponto debutante. Acaba de ser conveniado. Mas a sua atuação era de um Ponto veterano. Trouxe 3 Ponteiras e um Ponteiro.

A Ponteirada mais cascuda ficou encantada com a Participação do Mirante. Eram quatro Ponteiras(o) de máquinas fotográficas em punho, documentando o tempo todo.

PS: é super importante que quem mais tiver relatos de atuações significativas de outros Pontos os façam também.

Por exemplo, o Pontão do CTO chamou a atenção na marcha da Rio Branco, com uma performance coreografada com um grande Globo terrestre inflável, embalado por um samba composto e gravado especialmente para a ocasião. Iam atrás do Trio Elétrico, cantando e dançando, enquanto o Geo conclamava a multidão a dar vivas à Cultura Viva (ele já postou fotos e vídeos na rede).

No caso do Mirante o que me chamou a atenção foi a sua instantânea integração com a Ponteirada mais antiga, de igual para igual.

MANDEM OS SEUS TESTEMUNHOS para enriquecer esta narrativa para a Ponteirada que, por alguma circunstância, não teve a oportunidade de vir ao Rio de Janeiro.

Beijos

Davy

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