Primeiro Capítulo: Aderbal

Aderbal Ashogun

Colegiado GT Matriz Africana CNPdC

Todos nós conhecemos sobejamente a capacidade de articulação do Santini; a maestria com que o Geo conduz um encontro; o dinamismo da nossa Coordenadora do Pontão da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura, Patrícia Ferraz;

Ainda assim eles sempre nos surpreendem, superando as suas qualidade a cada momento.

E eles estiveram lá nesta construção da participação dos Pontos de Cultura na Rio+20.

Mas, desta vez, a maior e melhor surpresa foi a incansável atuação do nosso Ponteiro Aderbal.

Não se trata de um concurso de quem trabalhou mais ou melhor.

Mas o reconhecimento diante da tenacidade e denodo com que o Aderbal se expôs pessoalmente (e juridicamente também – o CNPJ da sua Instituição avalizou cada item da infra-estrutura da nossa Tenda) para conquistar o espaço físico que ocupamos na Cúpula, além do transporte, estadia e alimentação de gente de todos os cantos do Brasil.

Tivemos problemas? É claro que tivemos. Quem não tem, num evento com a dimensão desta Cúpula?

Mas como disse na introdução da “Rio+20 em capítulos”, só quero e só vou potencializar os acertos. Que, além de infinitamente maiores do que os erros, são eles que devem apontar o nosso Norte: nossa POTÊNCIA, não eventuais carências, como nos ensina o DESENHO do Cultura Viva.

Aderbal conseguiu abrir mão – por um momento – do seu vigoroso discurso pela solução da enorme dívida do Estado brasileiro com os Povos Tradicionais de Terreiro, com a Cultura de matriz africana e, de um modo geral, com os Afro descendentes, para trabalhar de forma ampla e diversificada, por todos os componentes que estruturam a Cultura Viva – intra e extra fronteiras.

Excepcionalmente, o explosivo Aderbal, teve a serenidade necessária para enfrentar todos os embates (inclusive comigo) que se apresentaram.

Fez questão de receber os elogios sempre na primeira pessoa do plural e não se furtou a enfrentar às críticas na primeira do singular.

E eu tenho absoluta certeza de que, como eu, parte deste desempenho o Aderbal deve ao aprendizado cotidiano com o Programa Cultura Viva, que é a melhor Escola que este sexagenário que vos escreve já teve na Vida!

Parabéns a todos nós por formarmos e sermos formados pelos aderbais deste Programa fantástico, que está desescondendo o Brasil para mudar a sua cara. Mudar para muito melhor!!!

PS: some-se a este extraordinário desempenho do Aderbal o silencioso e diligente trabalho do nosso Ponteiro representante do DF, na CNPdC, Matheus, que em nenhum momento mediu esforços para descascar as grossas cascas dos abacaxis que lhes foram servidos, diuturnamente, por cada uma das Delegações que deram o seu couro para garantir a sobrevida no Planeta Terra, aqui na Rio+20.

Beijos

Davy

 

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