Reunião do Mobiliza Cultura

 

Brasília, 27 de abril de 2011

Realizou-se em Brasília no dia 25/04 uma reunião entre diversos segmentos da vida cultural brasileira que compartilham preocupações comuns sobre os rumos das políticas culturais no Brasil, em um movimento que vem sendo intitulado Mobiliza Cultura e que agrega as mais diversas redes culturais do país.

O Pontão de Articulação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura se fez presente no acompanhamento desta reunião, por se tratar de tema altamente relevante para as pautas e estratégias de atuação do Movimento Nacional dos Pontos de Cultura.

Segue abaixo uma descrição da natureza e objetivos deste movimento, seguida do documento encaminhado pelo Mobiliza Cultura à presidência da República.

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Mobiliza Cultura é um movimento e uma rede de redes que tem como objetivo avançar, aprofundar e propor políticas no campo da cultura que radicalizem a democracia.

Somos transversais, somos muitos, somos nômades. Somos ativistas, criadores, produtores, gestores, usuários e construtores de uma extensa rede, horizontal e capilarizada, que faz e pensa cultura.

Este é o nosso Ministério, espaço de articulação, com vídeos, artigos, fóruns de debates e ações, um lugar de proposições, co-gestão, compartilhamento e construção das Políticas Públicas que queremos para a Cultura.

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Of. 001/2011

Brasília (DF), 26 de abril de 2011

 

À Excelentíssima Senhora

Presidenta da República

Dilma Rousseff

CARTA ABERTA À PRESIDENTA DILMA

 

Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff,

Esta carta é uma manifestação de pessoas e organizações da sociedade civil e busca expressar nosso extremo desconforto com as mudanças ocorridas no campo das políticas culturais, zerando oito anos de acúmulo de discussões e avanços que deram visibilidade e interlocução a um Ministério até então subalterno. Frustrando aqueles que viam no simbolismo da nomeação da primeira mulher Ministra da Cultura do Brasil a confirmação de uma vitória, essa gestão rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da gestão anterior, mas principalmente o inédito, amplo e produtivo ambiente de debate que havia se estabelecido.

Os signatários desta Carta acreditam na continuidade e no aprofundamento das políticas bem-sucedidas do governo Lula. Essas políticas estão sintetizadas no Plano Nacional de Cultura, fruto de extenso processo de consultas públicas que foi transformado em lei sancionada pelo presidente, e que agora está sendo ignorado pela ministra. Afirmamos que, se a gestão anterior teve acertos, foi por procurar aproximar o Ministério das forças vivas da cultura, compreendendo que há um novo protagonismo por parte de indivíduos, grupos e populações até então tidos como “periféricos”, entendendo as extraordinárias possibilidades da Cultura Digital. Essa não é apenas uma discussão sobre ferramental tecnológico e jurídico, mas sobre todo um novo contexto criativo e cultural, pois essas tecnologias têm sido apropriadas e reinventadas em alguma medida por esses novos atores. É nesse território fundamental, da inserção da Cultura Digital no centro das discussões de políticas culturais do Ministério e da busca da capilaridade de programas como o Cultura Viva, com os Pontos de Cultura, que a Ministra sinalizou firmemente um retrocesso.

Ao bloquear o processo de reforma da lei dos Direitos Autorais, ignorando as manifestações recebidas durante 6 anos de debates, 150 reuniões realizadas em todo o país, 9 seminários nacionais e internacionais, 75 dias de consulta pública através da internet que receberam 7863 contribuições, a Ministra afronta todo um enorme esforço democrático de compreensão e elaboração. Se há uma explicação constrangedora nessa urgência em barrar uma dinâmica política tão saudável, é a de vir em socorro a instituições ameaçadas em seus privilégios, como o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e as sociedades que o compõem, que apoiaram de forma explícita e decidida as políticas culturais e o candidato derrotado no pleito eleitoral presidencial.

Mas esse “socorro”, como dissemos, se dá ao arrepio da Lei 12.343 de 2 de dezembro de 2010, que aprovou o PNC, estabelecendo claramente a obrigação de reforma da Lei dos Direitos Autorais (conforme os itens 1.9.1 e 1.9.2 que determinam “criar instituição especificamente voltada à promoção e regulação de direitos autorais e suas atividades de arrecadação e distribuição” e “revisar a legislação brasileira sobre direitos autorais, com vistas em equilibrar os interesses dos criadores, investidores e usuários, estabelecendo relações contratuais mais justas e critérios mais transparentes de arrecadação e distribuição”). Ao afirmar que o texto da lei é “ditatorial” e que a proposta construída durante o governo Lula é “controversa” e não atende os “interesses dos autores”, a Ministra deliberadamente mistura o interesse dos criadores com o dos intermediários, e contrabandeia para o seio do governo Dilma precisamente as posições derrotadas com a eleição da Presidenta.

A questão da retirada da licença Creative Commons do portal do MinC também merece ser mencionada, por seu simbolismo. O Ministério da Cultura do governo Lula foi pioneiro em reconhecer que as leis de direito de autor estão em descompasso com as práticas desta época, e que seria imperioso aprimorá-las em favor dos criadores e do amplo acesso à cultura. Esse avanço foi expresso no PNC no item 1.9.13, que prevê “incentivar e fomentar o desenvolvimento de produtos e conteúdos culturais intensivos em conhecimento e tecnologia, em especial sob regimes flexíveis de propriedade intelectual”. Ao contrário do que tem dito a ministra, as licenças CC e similares visam regular a forma de remuneração do artista, e não impedi-la. Elas buscam ampliar o poder do autor em relação à sua obra e adaptar-se às novas formas de produção, distribuição e remuneração, aos novos modelos de negócio que essas tecnologias possibilitam.

Assim, entendemos que as iniciativas da atual gestão do Ministério da Cultura não são fiéis nem à sua campanha presidencial, nem ao Plano Nacional de Cultura e nem à discussão acumulada, representando, na melhor das hipóteses, um voluntarismo desinformado e desastroso, e na pior delas um retrocesso deliberado. Apoiamos a Presidenta Dilma Rousseff em sua manifestada intenção de continuar valorizando e promovendo a cultura brasileira, fortalecendo uma liderança global em discussões onde a nossa postura inovadora vinha se destacando dos modelos conservadores pregados pela indústria cultural hegemônica dos Estados Unidos e da Europa. Não à toa, os Ministérios da Cultura e das Relações Exteriores assumiram a liderança mundial na aprovação da Convenção da Diversidade Cultural, que se constituiu em elemento fundamental para a promoção da autonomia dos grupos culturais, reconhecendo as tecnologias desenvolvidas pela sociedade e garantindo seu acesso, como o discurso do próprio MinC apontava em 2009.

Nesse sentido, é necessário que o Ministério da Cultura se coadune à perspectiva deste governo. Os signatários desta Carta Aberta solicitam uma audiência com a presidência, com o objetivo de debater a orientação das políticas culturais do governo Dilma. Não se trata de questões pontuais, mas de concepção, de orientação política do mandato que, no campo da cultura, vem constrangendo aqueles que trabalham pela continuidade e a ampliação das políticas construídas ao longo do governo Lula.

Signatários – Movimento Mobiliza Cultura

Fora do Eixo

Abrafin – Associação Brasileira dos Festivais Independentes

GPOPAI – Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação

Casa da Cultura Digital

Transparência Hacker

IDEC – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor

NEDAC – Núcleo de Estudos e Pesquisa em Direito, Artes e Políticas Culturais

Móveis Coloniais de Acaju

PILOTIS – Associação Pilotis Para Trabalho em Arte e Cultura

CBAC-DF – Comissão de Bandas e Artistas Circulantes do Distrito Federal

Teia Casa de Criação

Centro do Teatro do Oprimido

Pontão de Cultura Nós Digitais

Coletivo Digital

Movimento Partido da Cultura

Revista Fórum

Ajuntaê | Campinas (SP) http://coletivoajuntae.blogspot.com/

Alona Cultural I Londrina (PR) www.acenalondrina.blogspot.com

Amerê Coletivo I São Paulo (SP) www.toquenobrasil.com.br

Associação do Rock do Sertão da Paraíba | Cajazeiras (PB)

Bigorna Produções I Campo Grande (MS) www.bigornaproducoes.blogspot.com

Canoa Cultural I Boa Vista (RR) www.tomarrock.com

Casarão Cultural Floresta Sonora (PA)

CECAC | Serrana (SP) http://parquimcecac.org/

Centro Cultural DoSol | Natal (RN) www.dosol.com.br

Cidadão do Mundo I São Caetano (SP) www.cidadaodomundo.org.br

Cidadela | Rio de Janeiro (RJ)

Coletivo 77 l Barbacena (MG)

Coletivo A Margem | Itabirito (MG)

Coletivo Arrastão | Belo Horizonte (MG)

Coletivo Brejo I Piracanjuba (GO) http://coletivodobrejo.blogspot.com

Coletivo Catraia I Rio Branco (AC) www.coletivocatraia.blogspot.com

Coletivo Colcheia l Sete Lagoas (MG) http://coletivocolcheia.blogspot.com/

Coletivo Cuia | Manaus (AM)

Coletivo Cultcha I Taguatinga (DF) www.coletivocultcha.blogspot.com

Coletivo Cumbuca Cultural | Teresina (PI)

Coletivo Difusão I Manaus (AM) http://foradoeixo.org.br/coletivo-difusao

Coletivo Esquina I Brasília (DF) www.coletivoesquina.wordpress.com

Coletivo Goiaba Rock I Inhumas (GO) www.goiabarock.blogspot.com

Coletivo Goma I Uberlândia (MG) www.gomamg.blogspot.com

Coletivo Megafônica I Belém (PA) www.megafonica.blogspot.com

Coletivo Megalozebu I Uberaba (MG) www.megalozebu.blogspot.com

Coletivo Multi | Vitória (ES) http://coletivomulti.org/

Coletivo Mundo I João Pessoa (PB) www.coletivomundo.com.br

Coletivo Natora I Campina Grande (PB) www.natoracoletivo.com.br

Coletivo Palafita I Macapá (AP) www.coletivopalafita.blogspot.com

Coletivo Pegada I Belo Horizonte (MG) www.coletivopegada.org

Coletivo Peleja I Patos de Minas (MG) www.coletivopeleja.blogspot.com

Coletivo Pequi I Anápolis (GO) www.coletivopequi.wordpress.com

Coletivo Popfuzz I Maceió (AL) www.popfuzz.com.br

Coletivo Retomada I Montes Claros (MG) www.retomadamoc.blogspot.com

Coletivo Sem Paredes l Juíz de Fora (MG)

Coletivo Semifusa I Ribeirão das Neves (MG) www.coletivosemifusa.blogspot.com

Coletivo Suíça Baiana | Vitória da Conquista (BA)

Coletivo Vatos I Vespasiano (MG) www.coletivoazimute.wordpress.com

Coletivo Vilhena Rock I Vilhena (RO) www.vilhenarockzine.blogspot.com

Colméia Coletivo I Araraquara (SP) colmeiascoletivo.blogspot.com/

Corrente Cultural | Poços de Caldas (MG)

Edith Cultura | Bragança Paulista (SP) http://espacoedithcultura.blogspot.com/

Enxame Coletivo I Bauru (SP) www.enxamecoletivo.org

Espaço Cubo I Cuiabá (MT) www.espacocubo.org.br

Extremo Rock Sul I Porto Alegre (RS) www.associacaosonarcultural.wordpress.com

Feira Coletivo | Feira de Santana (BA) http://feiracoletivo.blogspot.com/

Fósforo Cultural I Goiânia (GO) www.fosforocultural.com.br

Fuligem | Ribeirão Preto (SP) http://coletivofuligem.zzl.org/

Guerrilha Gig | Franca (SP) http://blog.guerrilhagig.com/

Instituto Cultural Fórceps I Sabará (MG) www.forceps.com.br

Interior Alternativo I Ji Paraná (RO) www.interioralternativo.blogspot.com

Lumo Coletivo I Recife (PE) www.lumocoletivo.org

Macondo Coletivo I Santa Maria (RS) www.macondocoletivo.wordpress.com

Maiêutica | Paraibuna (SP) http://www.coletivomaieutica.blogspot.com/

Massa Coletiva I São Carlos (SP) foradoeixo.org.br/massacoletiva

Matula Sonora | Lavras (MG) www.matulasonora.blogspot.com

Pé de Cabra | Ipatinga (MG) http://www.rodavivadecultura.com.br

Ponte Plural (RJ) www.arariboiarock.com.br/

PVH Caos I Porto Velho (RO)

Quina Cultural I Salvador (BA) http://quinacultural.blogspot.com

Rasgada I Sorocaba (SP) rasgadacoletiva.com.br

Redecem I Fortaleza (CE) www.redecem.wordpress.com

Satolep | Pelotas (RS)

Rede Universidade Nômade http://www.universidadenomade.org.br/

Revista Global/Brasil http://www.revistaglobalbrasil.com.br/

http://www.nedac.com.br

GP Cult – Grupo de Pesquisa em Direitos Autorais e Acesso à Cultura (ITR/UFRRJ) http://www.gpcult.org

Associação Cultural Dynamite

Escola de Comunicação da UFRJ

Pontão de Cultura Digital da ECO/UFRJ

OutroRock http://outrorockbh.tumblr.com/

COMUM – Cooperativa da Música de Minas

Movimento Nova Cena (BH) – www.movimentonovacena.wordpress.com

Diretório Acadêmico Antônio Francisco Lisboa – EBA – UFMG – BH

Diretório Acadêmico Escola de Música da UFMG -BH – http://www.damusicaufmg.blogspot.com/

A Gente Se Fala Produções Artísticas Ltda = www.agentesefala.com.br

Associação Filmes de Quintal – MG. (Organizadora do forumdoc.bh

Comunidade Educacional de Pirenópolis – COEPi/GO – www.coepi.org.br

Pontão de Articulação da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura – [email protected]

Cooperativa de Serviços e Ideias Ambientais – Ecoodeia – www.ecooideia.org.br

Associação de Cineclubes do Rio de Janeiro -Ascine-RJ

Instituto Global Comunitário IGC / Inhumas -GO

Ponto de Cultura Casa de Maria

Tatupeba Produções

Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Festival Literário de Londrina

Coletivo Intervozes

Alex Antunes

Cláudio Prado – Casa da Cultura Digital

Pablo Capilé – Fora do Eixo

Pablo Ortellado – GPOPAI

Rodrigo Savazoni – Casa da Cultura Digital

Oona Castro – Overmundo

Paulo Rená

Adriano Belisário – [email protected] – Pontão da ECO

Giuliano Djahjah Bonorandi – [email protected] – Pontão da ECO

Julio Braga [email protected] – Pontão da ECO

Marcelo Alvo – Rede Griô

Geo Britto – Ponto de Cultura

Caio Mota – Coletivo Difusão/Fora do Eixo

Leonardo Barbosa Rossato – Fora do eixo/ Partido da Cultura

Marcus Franchi – Colaborador Fora do Eixo

Samir Raoni – Ponto de Cultura/ Fora do Eixo

Rafael Rolim – Fora do Eixo

Alexandre Santini – Dramaturgo/Ponto de Cultura

Juliana Pagu – Rede Mulher

Talles Lopes – Abrafin

Antonio Martins – Ponto de Cultura Outras Palavras

Fábio Pedroza – Móveis Coloniais de Acaju

Esdras Nogueira – Móveis Coloniais de Acaju

Heluana Quintas – Assessora Senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

Otto Ramos – Fora do Eixo

Tarciana Portella

E da Rede Griô, o “Marcelo Alvo” <[email protected] super afim de apr

Sergio Branco, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Francisco, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Koichi Kameda, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Ronaldo Lemos, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Marília Maciel, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Bruno Magrani, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Eduardo Magrani, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Paula Martini, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Mizukami, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Luiz Fernando Marrey Moncau, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Arthur Protasio, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Jhessica Reia, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Carlos Affonso Pereira de Souza, Centro de Tecnologia e Sociedade, FGV Direito Rio

Pedro Markun – Transparência Hacker

Daniela B. Silva – Transparência Hacker

Lilian Starobinas – Transparência Hacker

Leandro Salvador – Transparência Hacker

Barbara Szaniecki / Revista Global/Ponto de Mídia Livre www.revistaglobalbrasil.com.br

Allan Rocha de Souza – Advogado e Professor

Leandro Mendonça – Advogado e Professor

Messias Bandeira – UFBA

Juliana Nolasco

Ale Youssef – Studio SP

Guilherme Rosa Varella – IDEC

Ivana Bentes – UFRJ

Ricardo Targino – Cineasta

Fábio Maleronka – Casa da Cultura Digital

Sergio Amadeu

Felipe Altenfelder – Fora do Eixo

Idelber Avelar – Professor de Literatura Latino-Americana Tulane University

Leoni – [email protected] – cantor, compositor e músico

Dudu Falcão – [email protected] – compositor

Carlos Mills – [email protected] – produtor

Mu Carvalho – [email protected] – compositor, arranjador e músico

Felipe Radicetti <[email protected]> cantor e compositor

Tim Rescala <[email protected]> compositor e arranjador

Pierre Aderne – [email protected] – cantor e compositor

Makely Ka <[email protected]> compositor

Uirá Porã – Articulador Cultural

Nelson Pretto

Giuseppe Cocco – Prof. Titular UFRJ

Renato Rovai – jornalista

Cristiano Therrien – Advogado e professor de Direito Autoral

Rodrigo Otávio Tavares – Só Som Salva – Criolina

Beth Moura – Verdura Produções – Curitiba – PR

Rachel Braggato – Coletivo Soylocoporti

Érico Massoli – Coletivo Soylocoporti/Pontão de Cultura Kuai Tema

Diego Casaes, Transparência Hacker

Cezar Migliorin, professor Universidade Federal Fluminese

Bruno Cava – escritor e mestrando em filosofia do direito pela UERJ.

Daniel Rubens Miranda – Instituto Global Comunitário IGC / Inhumas -GO

Sebastião Donato Cirilo – Instituto Global Comunitário IGC / Inhumas -GO

Patricia Ferraz da Cruz, @patpiri, Ponto de Cultura COEPi

Jussara Pereira Pinto,  Produtora do Ponto de Cultura COEPi e do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros

Isabella Magalhães Rovo Dias, Ponto de Cultura COEPi

Eder Camargo – historiador e produtor cultural – [email protected]

Fabiano Gonçalez Robba – historiador e professor – [email protected]

Luciano Onça – historiador e produtor cultural – [email protected]

João Paulo Campos – pesquisador e produtor cultural – [email protected]

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Se vc concorda com esta Carta Aberta e quer se tornar também um dos seus signatários, entre no site www.mobilizacultura.org e assine.

Obrigado.

Gracias.

Thank you.

Merci.

 

 


6 comentários sobre “Reunião do Mobiliza Cultura

  1. Leila!

    Seguinte, o Pontão/Coepi é antes de mais nada um Pontão/Coepi. Esse Pontão articula as necessidades da CNPdC. Não significa que não pode ter autonomia como Pontão e não significa que assinando esse ou aquele documento estará sempre representando a CNPdC. Assim o Pontão assinou, não a CNPdC, nem disse lá que representa a CNPdC nesse ato. Se o seu Pontão quiser assinar, ele assina o que quiser, não significa que estará representando a CNPdC. O Pontão só representará a CNPdC quando for delegado para isso e isso deverá estar explícito no documento. Se o Pontão não tiver um mínimo de autonomia, não tem como sobreviver, aliás, não só o Pontão, mas qualquer organismos. Agora se esta lá: assinado como representante da CNPdC e a Comissão não deliberou, ai é outro assunto a ser discutido.

    Mário

  2. Bueno, com todos os ruídos no feed back, o que acontece que a carta foi feita por um movimento legitimo, sem stress, porém desde que entrei na CNPDC na 1ª reunião em SP, o PONTÃO sempre disse ser um instrumento das decisões da CNPDC. Então como o PONTÃO ASSINA A CARTA DESTE MOVIMENTO,sem sequer baixa-la no site da CNPDC, para que a comissão se pronunciasse. Se a CNPDC nasceu acéfa-la e obesa – acho este termo discriminatório, pois dita a ditadura da estética – isto é outro problema a ser resolvido, mas não pode ser resolvido no TAPETÃO.
    Agora a organização COEPI, tem sua autonomia para assinar, articular, fazer, refazer, rasgar…o que quiserem, mas este projeto PONTÃO DA CNPDC, a direção é desta comissão acéfala?! conforme afirma Mario.
    Em relação a aceleração e troca de datas para reunião com o MINC, primeiro que a carta MNUNCA FOI POSTADA ANTES DO DIA 18 de ABRIL. foi posterior e já chegou no pacote que se deveria mudar a data e ao mesmo tempo com a cara do movimento pela cultura. Ora, não é por que a CNPDC é acéfala que seus membrxs o são.
    Por isto tambpem digo ao Uirã, que deve primeiramente terminar o SIte, tirar do BETA o tempo já expirou, as pessoas estão com dificuldades de acessarem É PRECISO AUTORIZAR MEMNROS DESTA COMISSÃO A POSTAR OUTROS ASSUNTOS QUE NÃO SEJAM PAUTA DE VOTAÇÃO. Enfim, esta critica não tem nada haver com partidarismo e sim por constatação de que as coisas não andam caminhando para um bom rumo. Pois com estes atropelos e discursos de hã enviamos, hã foi para acelerar o processo, hã sei lá mais o que e nós vamos indo, Ponteiras e ponteiros melhor cada um cuidar de suas atividades em seus Estados e buscar se articular VIA GTS e ver como faz para dialogar com o MINC e outros movimentos.
    Já que a Reunião ficou para o dia 24, desde já digo que a COMISSÃO DE PRODUÇAO TERÁ QUE VER ALOJAMENTO PARA AS 60 PESSOAS, POIS AGORA TODXS DEVEM ESTAR NO DF, sugiro inclusive que a REUNIÃO DA CNPDC comece no dia 24 com a reunião no MINC e encerre no dia 26. Assim a rubrica que está no projeto do PONTÃO, paga as despesas dos membros da CNPDC e como todxs são lideranças coletivas, outrxs lideranças chegam com as caravanas.
    Att

    Leila Lopes

  3. Prezada Comissão,

    Sobre esse ponto em específico (retirada do site da comissão da carta), estou solicitando que seja retirado o site da comissão da carta e que seja colocado o email do Pontão o que já fiz nesta notícia
    Entendemos que o Pontão quer e pode assinar a referida carta do Mobiliza e vai somar esforços na luta para a garantia das políticas culturais já conquistadas nos 8 derradeiros anos. No entendimento que este é o seu papel.
    ESCLARECEMOS que deixamos bem claro para os presentes na reunião do Mobiliza Cultura que a Comissão ainda não sabia da Carta e que seria colocado em discussão assim que saíssemos da reunião, o que fizemos no site da comissão (reunião Mobiliza Cultura). E que seria uma decisão dela de aderir ao movimento.
    Informamos também que todo o grupo reunido está preocupado com os rumos que estamos vendo er tomado pela atual gestão do MinC e se prontificaram a somar conosco as nossas lutas na Marcha dos Pontos em Brasília em 25 de maio

    seguimos…

    Equipe Pontão

  4. Prezada Comissão,

    Vamos todos pensar, estávamos fazendo isso, Pensando, refletindo.

    Muita calma nessa hora, estamos num momento de grandes mudanças e incertezas diversas mas de uma coisa temos consenso, somos um coletivo interessado em políticas culturais para o Brasil. Queremos continuidade com avanços.
    E como o cenário se apresenta? “teoria do caos pura”

    Continuando em nossa reflexão, vemos que o movimento através da CNPdC vem construindo e sistematizando sua pauta política, expressas em resoluções, documentos, cartas e o Pontão da Articulação da CNPdC atua sempre à luz das deliberações tomadas pela própria comissão e em última instância pelo fórum nacional dos pontos de cultura.

    Somos conscientes que as ações executivas e de articulação do Pontão estão respaldadas nas resoluções tomadas nas reuniões da comissão e nos GTs e nas resoluções dos fóruns nacionais dos pontos de cultura. Todas as ações que o Pontão executa neste sentido, que envolvem participação em reuniões, agendas, encontros, etc, seja em instâncias do governo ou em fóruns da sociedade, têm o objetivo de construir na prática os encaminhamentos tirados nestes fóruns.

    Para tanto, o Pontão necessita de uma mínima autonomia que lhe permita cumprir o papel articulador de uma secretaria executiva, que envolve a confirmação de reuniões e agendas com dirigentes governamentais. A confirmação deste tipo de agenda depende de um trabalho sistemático e cotidiano, e o Pontão vem trabalhando no sentido de garantir as agendas demandadas pela própria comissão.

    Acreditamos que o conteúdo da carta do movimento mobiliza cultura está em absoluta sintonia com as resoluções do fóruns nacionais dos pontos de cultura, com as resoluções de teias estaduais e regionais, com resoluções de diversos GTs e anseios dos Pontos de Cultura.

    Neste sentido, e considerando ainda a necessidade de construirmos uma atuação em unidade com outras redes e movimentos culturais, o Pontão enquanto um agente político no movimento nacional dos pontos de cultura considerou que os conteúdos expressos na carta representam as aspirações e objetivos deste movimento. Quais as objeções apontadas em relação ao conteúdo da carta?

    Informamos que o Pontão quis e assinou a referida carta do Mobiliza e vai somar esforços na luta para a garantia das políticas culturais já conquistadas nos 8 derradeiros anos. No entendimento que este é o seu papel precípuo. Vamos lá galera, assinem também pois é super legítimo e nos atende em muitas de nossas bandeiras, sapato confortável e de alta qualidade.

    Esclarecemos que o Pontão deixou bem claro para os presentes na reunião do Mobiliza Cultura que a Comissão ainda não sabia da Carta e que seria colocada em discussão assim que saíssemos da reunião, o que fizemos no site da comissão (reunião Mobiliza Cultura) no dia 26/04. E que seria uma decisão da Comissão de aderir ao movimento e assinar a carta.

    Reiteramos que já solicitamos a substituição do site da comissão pelo email do Pontão na assinatura do Pontão.

    Informamos ainda que, o movimento Mobiliza Cultura também está preocupado com os rumos que estamos vendo ser tomado pela atual gestão do MinC e se prontificaram a somar conosco as nossas lutas na Marcha dos Pontos em Brasília em 25 de maio. Não seria o máximo? E vocês que decidem!!!! Querem esse reforço no MNPdC?

    Compartilhamos com os membros da CNPdC preocupação quanto a organização da Marcha no dia 25 de maio e a reunião com a SCDC (proposta de pauta no site) diante do prazo que ainda se tem. É preciso dedicação, concentração e persistência. A decisão por essa data foi escolha da CNPdC bem como a responsabilidade de de como será o encontro e o discurso também, consistente, articulado e em unidade.

    E mãos à obra, moçada!!! É preciso fortalecer nossas ações, bandeiras e alianças. Conta-se com o bom senso, discernimento e maturidade da Comissão para que o movimento avance em suas bandeiras.

    Segue-se a discussão acreditando que será mantido o foco e a dedicação da CNPdC com a Marcha do dia 25 de maio.

    Certos da compreensão desses representantes.

    O tempo ruge!!!

    Cordialmente,

    Equipe Pontão


    Pontão de Articulação da CNPdC/COEPi
    Rua do Carmo, s/ nº – Bairro do Carmo
    Pirenópolis (GO) – CEP: 72980-000
    (62) 3331-1990 / (61) 8158-1938 Mário Brasil (coordenador)
    (62) 9204-8087 Patricia Ferraz (secretária executiva)
    (62) 8113-4535 Jussara Pinto (produção)

  5. Eu sugiro que a CNPdC assine a carta do mobiliza cultura e assuma o seu papel enquanto movimento social, representando os Pontos de cultura do Brasil.
  6. Eu não sei se como suplente do MA posso votar na pauta sobre a carta mobiliza cultura, mas como cidãdão não voue deixar de expressar as minhas opinões. É claro que no meu ponto de vista a CNPDC deve assinar a carta, até porque ela se parece muito com as nossas analises já realizadas desde a primeira reunião de Pirinipolis. E digo mais: o que estamos vendo em relação a essa nova estrura do MINC é um grande retrocesso politico, as principas metas e estrategias das gestoes anteriores foram abandonadas. Na verdade, esse atualcomando do MINC é irreponsavel, vejamos por exemplo o caso dos premios, temos editais de 2009 que jamais foram pagos, varias associações, pontos, mestres e projetos esperando, esperando, e o MINC protelando, proelando, é muita lentidão, temos noticias de projetos de pontos de culturas ligados ao MINC ques estao simplesmente parados por conta da burocaria republicana, alguns estão desanimados, outros já pensam mesmo em desistirem. Em sua essência política o atual comando politico do MINC não tem laços com os movimentos históricos culturais, com a sociedade civil organizada e nem mesmo com partidos politicos que tem militancia no campo da cultura. Ou seja, o atual comando politico do MINC caiu de paraquedas, é fruto de uma má condução do comando politico do governo DILMA que deveria sim politizar a indicação consultando os vários atorea, movimentos culturais, entidades culturais, partidos politicos, sobre uma composição com estrategias firmes no sentido de ampliar o legado deizado por GIL e JUCÁ e não de retrocesso como se vê claramente nos discuros sobre Economia da Cultura e de Direitos Autorias que atacam a nossa bandeira de uma cultura livre, popular, autonoma e indepedente dos grandes donos dos capitais que so enxergam a cultura como uma mercadoria com outra qualquer. Portanto, para mim que desde Pirinopolis faço uma analise critica do processo desde seu inicio, não me surpreendo com o que está acontecendo e acredito que essa dgestão atual do MINC está com seus dias contados.
    Saudações fraternas.
    Junior Catatau.

    PS: não concordo com algusmas vozes que acham que ao fazer criticas publicas ao governo que apoiamos estamos nos juntando a oposição,não se trata disso, a questão é que se elegemos um governo para aprofundar mudanças estruturas, inclusive no campo da cultura, temos que alertar este governo e dizer que estamos decontentes e que ainda é tempo de mudar logo, antes que a crise se aprofunde. Ou seja, é melhor muda logo para se tentar reecontrar o rumo, do que ficar empurrando com a barriga. Eu com todo respeito institucional e respeito ao governo DILMA qu ajudei a eleger não posso temer em gritar: FORA ANA HOLANDA, FORA ECAD !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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